sexta-feira, outubro 30

Ubuntu

Com a Paz, Humildade e Amor ele liderou o seu país à liberdade do jugo do império britânico. Mahatma Ghandi,um homem que provou que a humildade e a verdade são mais poderosas do que impérios.

«Gerações vindouras terão dificuldades em acreditar que tal pessoa em carne e sangue uma vez andou por esta terra», disse Albert Einstein.

Nasceu na Índia a 2 October 1869, entanto a sua longa campanha pela Paz começaria em África, onde tudo começou, desde cedo foi em África que Mahatma Ghandi liderou marchas pela Paz na então África do Sul racista, estávamos então no ano de 1983.

Hoje, em Angola, jovens e adultos depois de termos todos experimentado o sabor amargo da guerra, da brutalidade, da ausência de liberdade, da opressão e da violência, Mahatma Ghandi volta a ser a inspiração para este momento de sofrimento e desespero.

A via que nos indica Ghandi não é desconhecida ou estrangeira à filosofia Africana. Em África temos a Ubuntu, a filosofia da Paz Africana. Filosofia seguida por grandes líderes como Nelson Mandela ou Reverendo Bispo Desmund Tutu, para citar alguns.

Caminhamos em boa companhia. Cabe a você estudar e aplicar Ubuntu. Cabe a você a todos nós divulgarmos Ubuntu na nossa Angola.

A filosofia da Paz é hoje estudada, ensinada e aplicada mais do que nunca. E mais ainda num país como o nosso, profundamente atingido pela violência.

A Marcha da Paz é também a Marcha do Amor. É também a Marcha da Solidariedade. É também a Marcha da Ética.

Como tudo o que é bom, só o cultivo faz crescer, assim é bom semearmos as boas sementes da Paz.

O bom exemplo fala mais alto do que as palavras ditas.

A Marcha da Paz começou!

Enviado por: FPD

quinta-feira, outubro 8

Um livro que vale a pena ler...




África,

"Capitalist Nigger" é um controverso livro, publicado originalmente em Setembro de 2000, que se destaca como uma explosiva e chocante acusação contra a raça negra. De seu nome completo "Capitalist Nigger": The Road to Success" [Preto Capitalista: A Via do Sucesso] declara que a raça negra é uma raça consumista e não uma raça produtiva.

O seu autor, o jornalista nigeriano Chika Onyeani, afirma: "Somos uma raça conquistada e é absolutamente estúpido pensarmos que somos independentes. A raça negra depende de outras comunidades para a sua cultura, a sua língua, a sua comida e o seu vestuário. Apesar dos enormes recursos naturais, os negros são escravos económicos porque lhes falta o instinto aguçado e a perspicácia corajosa da raça branca e a organizada mentalidade económica dos asiáticos".

Chika Onyeani, que é o editor do African Sun Times, o único semanário africano publicado nos EUA, usa sem receio a palavra "nigger" no título do seu livro - algo que, na América, quebra um tabu. Ele diz: "O que é mais importante não é o que me chamam mas sim a forma como respondo". Para Chika Onyeani, "nós, negros, somos escravos económicos. Somos propriedade total de pessoas de origem europeia. Estou farto de ouvir negros a responsabilizar outras raças pela sua falta de progresso neste mundo; estou cansado das lamúrias e da mentalidade de vítima, das constantes alegações de racismo a torto e a direito. Isso não nos leva a parte alguma".

"Capitalist Nigger" reserva as suas críticas mais duras aos líderes africanos que, de acordo com Chika Onyeani, permitem que europeus e outros pilhem as riquezas de África sem qualquer retorno. "África tem ganho mais fome, mais doenças e mais ditaduras. Temos hoje, em muitos casos, menos do que tínhamos por altura das independências africanas. Chika Onyeani, diz que "Capitalist Nigger" é um apelo angustiante para que a raça negra desperte, para que se levante e para que se mova.

"Temos de abandonar a mentalidade de vítimas que adoptámos há tanto tempo: a noção de que alguém nos deve algo. Temos de acabar com as lamúrias e deixar de pedir esmolas ao resto do mundo". Para Chika Onyeani, "temos que reconhecer e aprender com os brancos e com os asiáticos o que é necessário fazer para se conseguir sucesso"

Isto pode aplicar-se a àfrica e, não só.

Quantos países têm, ainda, esta mentalidade.

Abstenho-me de citá-los.

Enviado por: Anónimo