As obras de reabilitação do caminho-de-ferro de Luanda (CFL) decorrem a bom ritmo, mas as pessoas que trabalham no projecto manifestam descontentamento com as condições laborais oferecidas pela direcção da empresa responsável pelas obras, a chinesa Cimec-Tec, que conta com mão-de-obra angolana e chinesa. Porém, o grito de socorro vem apenas dos trabalhadores angolanos, cerca de 850, com idades entre os 15 e os 50 anos e nível académico inferior ao 9.º ano. Asseguram que a diferença salarial entre os dois grupos de funcionários é abismal.
Os salários dos «bumbas» angolanos varia entre 7500 e 10 mil kwanzas (77 a 103 euros). Os funcionários com menos de 4 Meses de trabalho recebem 7500; os que estão há mais de um ano, até 10 mil. (…) Os restantes trabalhadores chineses, sem grande formação recebem quinzenalmente 21 a 42 mil kwanzas (216 a 432 euros).
(…) O motorista Domingos Sebastião conta que entram às seis da manhã e não têm hora de saída, mas não recebem horas extraordinárias. O subsídio de alimentação e transporte é de 20 kwanzas (20 cêntimos de euro) por dia, «que nem chegam para comprar um pão». Os chineses têm 2 refeições, transporte e horas de descanso.
O uso de equipamento é outra situação que destaca as diferenças. O trabalhador angolano que queira ter o equipamento é obrigado a pagar 3 mil kwanzas (31 euros). Daí que grande parte trabalhe sem luvas, auriculares, etc. Só os chineses enfrentam a empreitada totalmente equipados. O motivo para os angolanos não adquirirem o equipamento recomendado pelas autoridades sanitárias e de segurança no trabalho são os magros salários.
O funcionário angolano que tenha o azar de sofrer um acidente tem, no máximo, três dias de dispensa, caso contrário perde o emprego. Durante os dias em que fica em casa, sofre descontos no salário. Quando um chinês estiver impossibilitado de trabalhar, por razões de saúde, é dispensado até à sua recuperação e não sofre descontos.
Tais situações levam Sandro Ricardo a afirmar que na Cimec-Tec os angolanos trabalham «como escravos dos chineses».
Os funcionários crêem que a atitude da empresa resulta do facto de se sentir protegida pelo poder. A obra é feita com fundos provenientes do empréstimo chinês a Angola, avaliado em dois mil milhões de dólares (1650 milhões de euros) dos quais cerca de noventa milhões (74,2 milhões de euros) reverteram para a reabilitação do CFL.
Os salários dos «bumbas» angolanos varia entre 7500 e 10 mil kwanzas (77 a 103 euros). Os funcionários com menos de 4 Meses de trabalho recebem 7500; os que estão há mais de um ano, até 10 mil. (…) Os restantes trabalhadores chineses, sem grande formação recebem quinzenalmente 21 a 42 mil kwanzas (216 a 432 euros).
(…) O motorista Domingos Sebastião conta que entram às seis da manhã e não têm hora de saída, mas não recebem horas extraordinárias. O subsídio de alimentação e transporte é de 20 kwanzas (20 cêntimos de euro) por dia, «que nem chegam para comprar um pão». Os chineses têm 2 refeições, transporte e horas de descanso.
O uso de equipamento é outra situação que destaca as diferenças. O trabalhador angolano que queira ter o equipamento é obrigado a pagar 3 mil kwanzas (31 euros). Daí que grande parte trabalhe sem luvas, auriculares, etc. Só os chineses enfrentam a empreitada totalmente equipados. O motivo para os angolanos não adquirirem o equipamento recomendado pelas autoridades sanitárias e de segurança no trabalho são os magros salários.
O funcionário angolano que tenha o azar de sofrer um acidente tem, no máximo, três dias de dispensa, caso contrário perde o emprego. Durante os dias em que fica em casa, sofre descontos no salário. Quando um chinês estiver impossibilitado de trabalhar, por razões de saúde, é dispensado até à sua recuperação e não sofre descontos.
Tais situações levam Sandro Ricardo a afirmar que na Cimec-Tec os angolanos trabalham «como escravos dos chineses».
Os funcionários crêem que a atitude da empresa resulta do facto de se sentir protegida pelo poder. A obra é feita com fundos provenientes do empréstimo chinês a Angola, avaliado em dois mil milhões de dólares (1650 milhões de euros) dos quais cerca de noventa milhões (74,2 milhões de euros) reverteram para a reabilitação do CFL.
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In:www.courrierinternacional.com.pt
Por: Paulo Sérgio, Folha 8
14 comentários:
Isso sao metodos de trabalho tipicos e comuns na China, em q a mao de obra eh vasta e despensavel (um paradoxo com a politica comunista baseada no poder do campesinato-hipocrisia politica), isso levou ao desenvolvimento abrupto da China nos ultimos anos, mas nao pode ser permitido ou aceitavel no nosso pais, em q o desenvolvimento tem q ser fundamentado pela melhoria do nivel social de todo e cada cidadao angolano e nao ao enriquecimento capital que eh de acesso e reservado a alguns cidadaos nacionais. Ao desenvolvimento sustentavel e social e nao ao enriquecimento capital e explorador do comum cidadao angolano!
Tenho acompanhado os posts e comentários deste belíssimo blog , só tenho pena que vocês angolanos tenham tanto ódio de nós “tugas”. Frequentemente lêem-se comentários como os de Carlos Mário em que o rancor e a aversão pelos portugueses vem ao de cima:
“finalmente em Angola as coisas parecem mudar...no outro dia a DEFA entrou UNITEL a dentro e prendeu os estrangeiros que não estavam na posse dos respectivos passaportes...tal e qual acontece em PORTUGAL conosco quando vamo-nos divertir e vemos uma discoteca invadida por forças de intervenção a prender o pessoal que esteja ilegal. Acreditem que foi das imagens mais prazerosas que algum dia verei em toda a minha vida, não pelo acto mas por ver que o meu país está a mudar. Agora falta metê-los a espera na fila de imigração durante 1h a espera para entrarem em Angola.”
Confesso que nunca ouvi falar de rusgas em Portugal, em discotecas, a procura de angolanos ilegais, mas se eles estão ilegais então concordo que se detenham, tal como concordo que se detenham os cidadãos ilegais em Angola.
Porquê que ainda não ultrapassaram a colonização? Será que nos culpam de hoje serem um pais tão degradado e sem valores morais, onde todos se vendem e todos são comprados? Será que nos culpam da guerra civil que enriqueceu os bolsos dos vossos dirigentes enquanto o povo sucumbe em necessidades?
Por favor… vejo muita riqueza nos vossos dirigentes políticos. Os 100 homens mais ricos deste país devem ser dirigentes e ex. dirigentes políticos do MPLA, UNITA e seus generais. Não nos culpem da vossa miséria. Nós, os tugas, saímos daqui com uma mão na frente e a outra atrás, deixando tudo o que construímos e toda uma vida de trabalho. Vocês guerrearam-se entre irmãos angolanos apenas por ganância, para controlar o petróleo e os diamantes.
Saí de Angola com 10 anos e voltei os 41 para ajudar na reconstrução . A saudade logo se desvaneceu porque aquele povo afável e amigável de quem eu me identificava se transformou em racista e muito pouco civilizado.
De todos os Palopes vocês são os únicos que nos odeiam. Sofro insultos de índole racista quase todos os dias. Vivo em Angola e adoro este país Sinto uma enorme tristeza porque me sinto angolano. No entanto vocês vivem em Portugal e estão sempre a falar mal do país que vos dá formação académica, cívica e cuidados médicos.
Tenho colegas Sul-Africanos brancos e não sinto que tenham por eles o racismo e o desprezo que vocês têm por nós tugas. Os Sul-Africanos lutaram nas matas ao lado da Unita, mataram angolanos e vocês só dizem maravilhas da África do Sul e dos Sul-Africanos.
Assisti ao Mundial aqui em Angola e nunca vi um Angolano apoiar a selecção de Portugal mas sei que em Portugal os portugueses apoiaram a vossa selecção (excepto no jogo Portugal vs Angola).
Fiquem atentos aos chineses, eles vão colonizar o vosso país que está hipotecado até ao pescoço.
TUGA
Olá,
Parabéns pelo teu blog
Abraços
www.cantodopoeta.blogger.com.br
Umberto
Viva:
Muito bem elaborado.
Parabéns.
Um abraço,
Vou passando por aqui e vendo/lendo
tristes noticias estas q nos chegam de Angola... estive ai alguns anos , não havia então chineses... nem empréstimos da China
Como é lógico, nunca poderia compactuar com as desigualdades sociais gritantes, nesta notícia. Desigualdades, sejam elas quais forem, só servem para cimentar o ódio, a vingança, e por isso mesmo só pactuam com a destruição (quer física e quer emocional). É de lamentar que exista tamanha discriminação entre chineses e angolanos, e que essa mesma se deva como diz o artido:"... Tais situações levam Sandro Ricardo a afirmar que na Cimec-Tec os angolanos trabalham «como escravos dos chineses».
Os funcionários crêem que a atitude da empresa resulta do facto de se sentir protegida pelo poder....". Ora quem está no poder é que devia ter em atenção isso, porque para além de ser vergonhoso, é também monstruoso!
Mas enfim, tudo leva o seu tempo, e grandes mudanças implicam grandes esforços e grandes sacrifícios não é?!
Um abraço
Carlos Mário,
A Internet aqui em Luanda não é tão regular como ai. Resido numa instalação alugada a firma, com mais colegas, e somos muitos para apenas um PC, por isso tardia é a minha resposta.
“Tal como é uma vergonha quem vai a chegar a Lisboa e tenha de esperar 45min numa fila para entrar em Portugal, ou também nunca viu isso? Se calhar porque passa depressa demais como cidadão europeu.”
- Carlos Mário não viaja para Angola a muito tempo ou convenientemente não se quer lembrar do tempo que demora a fila para entrar em Luanda, pelo Aeroporto 4 de Fevereiro, ou nunca viu isso? Se calhar é porque passa depressa demais como cidadão Angolano!
“Saiu com 10 e voltou com 41, 31 anos se passaram desde então...se gostasse tanto de Angola tinha voltado logo que pudesse...os portugueses que gostavam de Angola, permaneceram cá quando a guerra estoirou e os que saíram no máximo dos máximos voltou passado 10anos...no seu caso era complicado porque saiu era uma criança, mas atingiu a idade da maturidade e se gostasse mesmo tinha voltado como alguns, com a mesma mão a frente e a outra atrás para o país que tanto gostavam.”
- Como deve calcular não vou comentar o porquê de só agora tentar regressar a Angola… 31 anos se passaram mas foram 31 anos de guerra, e só regressou quem em Portugal era um Zé Ninguém (nada contra). Não creio que o meu timming de regresso quantifique a dimensão do meu amor por este país, acho mesmo que isso nem sequer é mensurável.
“Amigo desculpe mas você não voltou para tentar ajudar a reconstruir nada. Você voltou para Angola para tentar melhorar a sua situação financeira, a sua condição de vida, porque é o que fazem todos os estrangeiros em todos os países. Não sejamos hipócritas, vêm para Angola para melhorarem as suas condições financeiras, mas não digo isto com desaprovação porque se for ler um comentário anterior, eu dizia que a maior parte dos angolanos vai fazer o mesmo para Portugal, tentar melhorar a vida miserável que têm em Angola.”
- Estou em Angola, entre outros motivos, porque quero dar uma oportunidade ao meu casamento. Não sou rico em Portugal mas pertenço a classe média, tenho casa paga, filhos a estudar, carros pagos e só vim para Angola depois de ter essas condições. Não vim em busca de dinheiro, engana-se, estou aqui por auto-satisfação. Acredite! Não trabalho de graça, até sou bem pago, mas ai também o era, o meu contrato vai acabar e não sei se irei renovar.
“Quanto ao seu comentário ao facto de Portugal ser o país que nos DÁ formação académica, cívica e cuidados médicos, gostaria de esclarece-lo, EU NÃO VIVO DE BORLA EM PORTUGAL, eu pago tudo que consumo de e em Portugal…como diz um colega meu, não vivo do ar, não vivo de borla.
Comecemos pela faculdade, ninguém me DÁ as propinas, eu pago por elas tanto como os outros, ninguém me DÁ as refeições, eu pago por elas como ou outros, ninguém me DÁ o material que eu preciso porque eu pago por ele e o que me é fornecido pela faculdade já vem incluído no pacote das propinas.
Os cuidados médicos igual e pior, porque eu não tenho benefícios nenhuns porque sou angolano. Quando digo benefícios, são os descontos da Caixa e coisas do género que por não ser trabalhador não beneficio deles, logo aqui até posso dizer que pago mais do que a maioria.
Por isso, tudo que me é FORNECIDO por Portugal é pago e bem pago no caso dos cuidados médicos.
Conclusão, eu não VIVO de borla em Portugal.”
- Limitou-se a ler frases e não percebeu a mensagem. Claro que paga para ter esses serviços, paga tanto quanto um português que também seja apenas estudante! Ninguém vive a borla em Portugal, nem mesmo os portugueses. Os angolanos têm acesso a serviços que em Angola pagariam 5 vezes mais e mesmo assim não era com a mesma qualidade e no entanto não são capazes de reconhecer o bem que Portugal vos oferece.
Alem de que não acredito que o Carlos Mário, com tez de pele que tem, seja apenas angolano…
“…existem milhares de famílias que têm traumas e são passados de geração para geração.”
- Os traumas são só angolanos? As atrocidades e as monstruosidades das guerras ferem ambas as partes. As minhas recordações não são apenas das belas praias da terra e da fruta… não fale do que desconhece Carlos Mário…
Tuga
Olá , descobri seu site através d Kafé e pesso licença para colocar um link no meu blog. Voltarei mais vezes.
abraço
Carlos Mário, esta será, talvez, a minha última resposta aos seus comentários. Andamos a discutir pormenores mesquinhos como: rapidez de escoamento do fluxo migratório de Angola e Portugal; quantificar o quanto sou angolano ou não…
Sou angolano porque nasci no espaço geográfico das fronteiras de Angola, não sou mais nem menos angolano do que Carlos Mário, nem reconheço em si autoridade para se pronunciar sobre a minha nacionalidade ou pátria, como quiser chamar. Infelizmente não tenho nenhum documento oficial a comprovar nacionalidade angolana, se não, o meu B.I português que consta como sendo natural de Angola e o sangue que me corre nas veias.
O facto de ter ficado em Portugal nada lhe diz respeito meu amigo, foram opções minhas e dos meus pais, o melhor para nós na altura, e quem optou por regressar a Angola não o fez por amor a pátria mas sim para defender os seus interesses, ou seja, o melhor para eles na altura.
De certeza absoluta que hoje não era quem sou e não tinha alcançado o que alcancei se tivesse regressado com 11 ou com 12 anos para um país com uma guerra civil, que nunca ninguém pensou acontecer nem durar 30 anos, não fossem os políticos angolanos muito gananciosos e os políticos portugueses, na altura, muito incompetentes.
Carlos Mário interpreta muito pequeno ou apenas é mais um angolano que só pensa no seu umbigo! Mais uma vez limitou-se a ler a frase sem perceber a mensagem e o conteúdo. Mais uma vez vou traduzir a mensagem.
Eu escrevi: - Os angolanos têm acesso a serviços que em Angola pagariam 5 vezes mais e mesmo assim não era com a mesma qualidade e no entanto não são capazes de reconhecer o bem que Portugal vos oferece. – (referia-me aos ANGOLANOS e não a Carlos Mário)
Carlos Mário respondeu: - Felizmente um dos meus pais é trabalhadora de uma empresa petrolífera e sempre tive direito a ter cuidados médicos numa clínica própria da empresa e de borla, atendido por médicos franceses (e é melhor não entramos no campo comparativo França-Portugal) não só eu como TODOS os filhos de trabalhadores da referida empresa (e quando digo todos são todos, desde o DG até os empregados das limpezas). Já agora, com muito melhor qualidade. –
Pergunto a Carlos Mário quantos são os angolanos que podem usufruir dessa benesse dos médicos franceses? E que qualificação ou competência tem Carlos Mário para comparar França a Portugal? Parece-me (espero estar errado) que Carlos Mário questiona a formação e o profissionalismo ou técnicas dos médicos portugueses. Mais uma vez se confirma o que disse em comentários anteriores!!! -“No entanto vocês vivem em Portugal e estão sempre a falar mal do país que vos dá formação académica, cívica e cuidados médicos.”-
“Quanto a minha tez de pele, garanto-lhe que sou Angolano 100%, e mais, os meus pais e avós são angolanos 100%. Quanto a bisavós é que baixa em 50% tanto maternos como paternos. Por isso com muito orgulho encho a boca e digo bem alto "EU SOU ANGOLANO".”
Você é angolano porque nasceu em Angola e sente isso nas veias meu amigo, não porque os seus pais e os seus avós também o eram!
Meu pai não nasceu em Angola, eu nasci! Faz de mim um angolano inferior a você???
Meu pai veio pequeno para Luanda, ainda haveria meia dúzia de ruas, regressou depois a Portugal para estudar Engenharia Civil. Voltou a Angola para tomar conta das fazendas e exercer o seu curso e a sua especialidade. Ajudou a construir uma Luanda que você não conheceu, a Luanda de hoje, do seu tempo, não é a Luanda que o meu pai ajudou a construir! Construiu moradias e prédios (infelizmente não sei quais, faleceu sem ter a oportunidade de voltar e mostrar a obra aos filhos) Foi expulso de Angola no porão de um barco.
Hoje de certeza que as obras de meu pai estão destruídas. O irónico é saber que um português construiu e um Angolano destruiu! Quem tem mais amor a esse país???
Foi divertido e interessante este diálogo com Carlos Mário. Desejo-lhe boas férias, apesar de o tempo não estar a ajudar, sei que vocês estudantes em Portugal adoram praia nas férias. Também lhe desejo sucessos no seu curso em Portugal (Que curso frequenta?) e boa estadia por lá! – Tenho saudades de casa –
E em jeito de resposta a sua frase “Um abraço e muito boa estadia no MEU PAÍS”, eu respondo-lhe:
Um abraço e muito boa estadia nos MEUS PAÍSES ANGOLA E PORTUGAL
Tuga
Carlos Mario e Sr. Tuga, os vossos comments (embora um pouco tarde) nao me passaram despercebidos e devo dizer k de mto pouco se pode gerar uma grande confusao. Vamos por partes: Afirmar k o esta a acontecer em Luanda na Cimec-Tec esta errado e referir recentes actos da DEFA como exemplo de k as coisas em Angola comecam a mudar pra melhor, eu achei brilhante... Esta-se se nao mais a kerer mostrar k tal como a DEFA agiu, as entidades competentes de fiscalizacao e igualdade no trabalho hao de funcionar tambem; comparar o caso "UNITEL" a rusgas em Portugal (k ate acho k foi mal comparado, pois em Portugal acontece bem pior) tambem foi bem inserido no contexto - Sr. Tuga, isto n foi nenhum atake pessoal,nem a nacao k eh Portugal, foi simplesmete a constatacao dum facto! Aki n ha odio nenhum, o k ha eh uma revolta sua (Sr. Tuga) por estar a ser ostracizado e de certa forma descriminado todos os dias num pais em k o Sr. nao eh a maioria...chato neh? Eu sei! As palavras de Carlos Mario, kuanto a mim foram mal interpretadas e como resposta ele deveria ter tido simplesmente o cuidado de se justificar melhor acerca do primeiro comment k fez. Carlos Mario nao eh mal agradecido e sabe bem o k Portugal lhe pode "oferecer" (em termos do k poe a sua disposicao), simplesmente em resposta ao seu comment (Sr. Tuga) ele tenta explicar k ja ha uma saturacao do sentimento "Angola e os Angolanos, serao os nossos eternos devedores" por parte dos Portugueses... chega disso!
E digo mais, Angola neste momento engloba um povo traumatizado, mas o Sr. Tuga a meu ver esta ainda mais... pior k isso eh afirmar com conviccao k ama um pais, mas ao mesmo tempo sente k as pessoas tem odio de si....no minimo um paradoxo...ou entao eh dakeles k no amor gosta de apanhar:)! Ainda sou jovem e talvez nao tenha visto nada nesta vida, mas consigo tambem perceber k a vida da voltas e se em 31 anos n voltou para Angola, deve ter tido os seus contra-tempos e as suas razoes, mas por favor, nao nos jogue areia pros olhos... O Sr. Tuga esta ai pelas mesmas razoes k eu um dia aos 41 anos tambem irei pra Angola... Dinheiro, Bem-estar e uma reforma k Portugal nao me vai poder dar! Muito bem pensado e eu acho k foi um acto de extrema inteligencia!
Tudo seria diferente se a sua predisposicao ao ir para Angola, nao fosse a de "vou fazer o k o meu pai fez"....a diferenca ta toda ai! - O seu avo/pai foi, colonizou, e era visto como mais um "branco rico k impunha respeito" fez dinheiro mas as coisas depois correram pro torto... o Sr. Tuga...bem...o Sr. Tuga eh anonimo e embora ate deva ganhar minimamente bem, n eh visto como os seus antepassados o foram, mto pelo contrario, sofre racismo!
Curioso como as pessoas as vezes so se apercebem de certos problemas kdo o sentem na pele!
Afinal o odio n eh do Carlos Mario...
A proposito... Tal como Carlos Mario, eu sou Portuguesa e somente Portuguesa!
É tristemente esclarecedora a leitura desses comentários praticamente depois de uma ano de que foram escritos. É tristemente nítido o complexo de inferioridade que reina nos espaços físico e cibernético.
Vim trabalhar aqui e até agora o que vivenciei juntamente com meus colegas alinha-se muito aos relatos do Sr. Tuga, meus jovens. Se a DEFA fez o que fez na Unitel um ano atrás foi porque tinha muita gente olhando ou pouca "massa" a ser oferecida.
Acho muito engraçado isso tudo ter começado com a comemoração infeliz de um playboy angolano, que estuda fora, é filho de gente endinheirada e deve andar por aqui de Hummer estilizado ou Land Rover.
Não critique ou duvide das intenções do Sr. Tuga ao vir pra cá, meu jovem... não joque todos os que saem de seus países para trabalhar na mesma sacola. Não jogue para outros os sentimentos que nascem dentro de ti.
Gostei muito de lêr esta discussão, mas é verdade o que os 2 dizem: Os tugas vão para Angola só para receberem bons ordenados e os Angolanos fugiram para Portugal para os irmãos não os matarem na guerra, mas passados 4 anos da discussão esses 2 camelos devem tar a rir de todos. Um chulou Portugal e Licenciou-se o outro chulou os Angolanos e reformou-se. Por isso puta que os pariu aos 2. E apenas em nota de rodapé: dos 2 lados apenas tá tudo pior uns mais pobres e os outros mais corruptos, enfim assim vai a vida.
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