terça-feira, janeiro 23

O inferno que é Angola...


Um homem morre e vai para o inferno...

Ao chegar lá, ele descobre que há um inferno diferente para cada país e ele decide tentar o menos penoso para passar a sua eternidade.

Ele vai ao inferno alemão e pergunta: "O que fazem aqui?"
Disseram-lhe: «Primeiro põe-te numa cadeira eléctrica por uma hora. Depois põe-te numa cama de pregos por mais uma hora. Por fim o diabo alemão vem com um chicote e chicoteia-te até a noite.»

O homem não gosta do que ouve e vai tentar a sua sorte num outro inferno. Ele passa pelo inferno dos EUA, da Rússia, China e muitos mais. Todos eles praticam o mesmo que o inferno Alemão. Mas o que fazer então?

Ele continua a andar até que descobre uma grande fila no inferno de Angola.
Muito intrigado, ele pergunta o que fazem nesse inferno. Ao que lhe Respondem: «Primeiro põe-te numa cadeira eléctrica por uma hora. Depois põe-te numa cama de pregos por mais uma hora. Por fim o diabo Angolano vem com um chicote e chicoteia-te até a noite.»

Aí, mais admirado ainda, o homem diz: "Mas é exactamente o mesmo tratamento que fazem nos outros infernos! Porque razão então a fila aqui é tão grande?"
"Porque aqui nunca há electricidade, portanto a cadeira eléctrica não funciona. Os pregos foram encomendados e pagos, mas nunca chegaram ao destino, foram desviados, portanto a cama é muito confortável. E o diabo angolano era trabalhador da função pública, por isso vem, assina o ponto e depois sai para tratar de assuntos pessoais, portanto nunca está presente para chicotear os mortos"...

2 comentários:

ANGOLA disse...

Rirmo-nos de nós próprios é a maneira de ultrapassarmos as adversidades do dia-a-dia. É uma virtude desenvolvida… Igual a nós, acho que só mesmo os nossos irmãos do outro lado do atlântico, Brasil, também eles se riem, como nós, da sua precariedade.

Desgraçado de quem não tiver humor.

Fernando Ribeiro disse...

A propósito da figura, pergunto:

O Salazar pode querer ir para o inferno angolano, mas o diabo vai mandá-lo para o inferno alemão, não vai?