domingo, junho 17

Chegada à Mutamba, e como andava a polícia por ali (olhem para o canto inferior esquerdo), tirei a foto a medo, não me fosse ele "pentear" e ficar com a máquina. Não está grande coisa, mas podem ver-se os melhoramentos substanciais introduzidos no velho e démodé edifício da Fazenda.

Sim porque o arquitecto Vieira da Costa já morreu (agora pode-se alterar a sua obra à vontadinha!), não percebia nada de sistemas de ventilação natural em países tropicais e, para além disso, o prédio não estava nada bonito com aquelas enormes e amplas varandas sem os vidros fumados. Desculpem lá, mas agora, com dezenas de aparelhos de ar-condicionado e um brutal gerador para garantir o fresquinho é que está a kuiar!
Gastos exagerados de energia? Poluição? Náaaaaaaaaaaaa! O que é isso? Porque é que há a mania de criticar os "embelezamentos" e não se viram antes para os milhares de carros velhos importados da Europa onde já reprovaram em todas as inspecções por se terem tornado verdadeiros criminosos contra o ambiente?? (Dahhh...)
Finalmente cheguei à Ilha para a minha aula de batuque. Na praia, tratei de usufruir ao máximo do saber do meu Mestre, antes que os esgotos do restaurante chinês, ali mesmo colado, desatassem a jorrar litros de tudo para o mar.
A aula correu bem e fiquei feliz.

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