sexta-feira, março 27

Luanda, a cidade mais cara do Mundo!!!

De acordo com a ECA -international, tal como em 2007, em 2008, Luanda, voltou a ser a cidade mais cara do Mundo.
Consultar o Link ://www.citymayors.com/statistics/expensive-cities-world.html
Só com um salário de 20.000,00usd/Mês, é que se consegue ter qualidade de vida em Luanda.

10 comentários:

Jonas disse...

Já sabia dessa realidade surreal...
Porém, a dúvida maior subsiste:
-Como vive o povo, com quê, com quanto?

Eloym Assunção. disse...

Boa tarde!!!
sou Professor de História e Geografia numa cidade do Estado do Amazonas-Brasil,recentemente nossa leis educacionais incluiram a historiografia dos povos africanos em nosso curriculos escolares.
No entanto sinto-me ensinando somente uma versão dos fatos.
Principalmente em se tratando de escravidão negra no Brasil...
Gostaria tmabém de saber como a universalização da língua portuguesa tem afetado o povo de Angola.
Sou professor do que aqui chamamos de Ensino Médio e gostaria de entrar em contato com escolas e/ou professores.
Quem sabe desta forma podemos construir algo novo entre nossos países de alguma forma nunca deixarão de ser irmãos.
Aqui vai meu e-mail eloym_ass@hotmail.com .
Quem puder me ajudar me informe, pois quem sabe estaremos construindo uma rede de informações e solidariedade.
Um forte Abraço ao povo de Angola.
Professor Eloym Assunção.

Fernando disse...

E quantos é que ganham 20.000 USD por mês?
Assim, vai ser dificil fazer regressar os filhos que querem voltar.
Como é que se pode pensar em voltar e levar a família junto? Só com um emprego de rei.
Eu voltaria a correr se pudesse dar uma vida decente aos meus filhos.
E como eu, tant mais.
Fernando
regressos@clix.pt

angolaninha disse...

Luanda,o que te faz não é de bem...

Mr.Diego (Orion) disse...

blogando e aprendendo...
nao sabia dessa.
abraços

Ana Corrente disse...

Sou angolana vivendo em Londres.Quem vive em Londres sabe que aqui nao 'e nada facil aguentar com as taxas elevadas e os precos altissimos e as multas carissimas.
Quando a situacao financeira aperta sempre digo para mim mesma...
"Quem nasceu, cresceu e viveu em Luanda aguenta viver em qualquer parte do mundo, Luanda 'e uma escola".
A minha crise passa e esqueco que Londres tbm 'e uma das cidades mais caras do mundo.

Anónimo disse...

CARÍSSIMA LUANDA - I.

Por MARTINHO JÚNIOR

…“O mundo está em crise. Uma crise financeira e económica global e uma crise de valores morais e princípios éticos em certas regiões do planeta”, discurso do Presidente José Eduardo dos Santos , por ocasião da visita do Papa a Angola.

De facto o capitalismo foi, é e será o motor de todas as crises, em particular as de dimensão humana, que passam pelo acentuar dos desequilíbrios e das desigualdades e o que falta é a dose de coragem que leve não só a reconhecer isso, mas também a procurar as alternativas mais saudáveis para sair do “beco” em que se caiu.

Essa dose de coragem parece ser cada vez mais esquiva a quem professa ideologias sociais democratas…

Ao nível do globo, por exemplo, de acordo com as cifras da dívida, as 500 pessoas mais ricas detêm mais riqueza que os 460 milhões dos mais pobres habitantes do planeta! (1)
O “Personal Wealth from a Global Perspective” revela que “dois quintos da riqueza mundial estão concentrados nas mãos de 37 milhões de indivíduos, ou 1% da população adulta, segundo indica um estudo da Universidade das Nações Unidas lançado em Londres nesta terça-feira.
Se considerados os 10% mais ricos do mundo, a proporção da riqueza mundial nas mãos desse grupo é de 85,2%.
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Na outra ponta, os 50% mais pobres do mundo são donos de apenas 1% da riqueza global”, (2).
O que se passa em Angola reflecte o que se passa na esmagadora maioria de cada um dos países do Globo e o que se passa à escala global: uma pequena elite detém uma fatia importante da riqueza em suas mãos e… o resto da riqueza está distribuída (?) pela esmagadora maioria da população e isto apesar da burguesia administrativa angolana ser de muito recente formação e não possuir em seu socorro a tradição e o “curriculum”, por exemplo, das oligarquias latino americanas.
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O capitalismo em Angola post independente foi incrementado a partir de 1985, mas foi a partir de 1990 que ele teve “rédea solta”, com o sacrifício da orientação original do movimento de libertação, em estreita consonância com o que foi ocorrendo afinal ao longo da era Gorbatchov-Ieltsin.
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Foi precisamente na década a seguir ao derrube do “muro de Berlim” que o capitalismo se assumiu reforçado de todas as ideologias voltadas para o lucro, para a propriedade privada sem limites das possibilidades de privatização e “parcerias”, para a especulação financeira e os créditos “mal parados”, para a desenfreada concentração da riqueza em cada vez menos mãos; Angola não fugiu a esse “diktat” que como um vulcão expandiu a sua lava particularmente após a convulsão armada, mas também já durante ela.

Uma apreciação mais crítica aos processos de Nova York, de Bicesse e de Lusaka conduz-me à seguinte questão contraditória: terão sido negociações, ou sobretudo negócios? Não terão as negociações decorrido sobre a mesa, olhos nos olhos, com as mãos bem visíveis, precisamente no momento em que os negócios terão ocorrido por debaixo dela, (onde os olhos não alcançam, ou quando os olhos perscrutam meio envergonhados, mas as mãos se podem mover com um certo à-vontade)?

Que correntes estavam afinal “disponíveis” no seio do MPLA para tornar isso a seu tempo possível?

A ameaça velada dum “observador neutro” norte americano identificado (reservo-me no direito de ainda não revelar o seu nome), de que “se iriam procurar os comunistas onde quer que eles estivessem a fim de os fazer desaparecer do mapa doutrinário-ideológico-político” surtiu efeitos a curto, médio e longo prazos.

A curto prazo por exemplo por que em Nova York, em Bicesse e em Lusaka, angolano algum evocou mais o marxismo como justo conhecimento científico, doutrinário, ou ideológico, sequer como análise, ou manancial de consulta para o estabelecimento de conceitos de ordem política, económica, ou sociológica.

Os angolanos perante a sucessão das manipulações, nem sequer haviam reparado no argumento norte americano que distinguia o caso de Angola do de Moçambique: no 1º caso o “marxismo leninismo” foi o preconceito empregue para a hostilização ao MPLA, ao contrário do que acontecia com o “marxismo” atribuído à FRELIMO.

…A velada mas real contradição aliás havia-se assumido de forma dramática na 2ª metade de 1975, quando o chefe da antena da CIA em Angola, Robert W. Hultslander, (corroborado pelo Cônsul Geral em Luanda Tom Killoran), sustentava desesperadamente que o MPLA deveria ser reconhecido tendo em conta, comparativamente com outros, as características da organização e dos seus principais quadros e que a “Operação IAFEATURE” que teve John Stockwell como chefe, nunca deveria ter sido realizada!...

…A contradição de Tom Killoran com Henry Kissinger havia-lhe de custar a carreira!... (3)

A médio prazo por que assim se fez a reconversão daqueles que experimentaram, gostaram e absorveram o “livre curso do mercado”, inspirando a partir daí sua própria trajectória e filosofia de vida, como alterando por fim, a partir da super estrutura, o comportamento do próprio estado angolano.

Esse critério está bem expresso na apreciação que Jaime Nogueira Pinto faz em Jogos Africanos (página 211), quando se referia à acção promovida em relação à RENAMO de Moçambique, uma “ementa padrão” que não foi só aplicada para com esse agrupamento.

Segundo ele, “fomos desenvolvendo outras acções em seu favor” (Dhlakama), “sempre no sentido duma maior abertura e respeitabilidade como caminho para a paz. Era aliás o que ouvira e vira praticar a Franz Joseph Strauss em relação à Alemanha do Leste e ao mundo comunista: abrir-lhes as portas e os créditos para os levar a entrar no jogo. Se o processo fosse bem conduzido acabariam por lhe tomar o gosto”…

A longo prazo, por que agora vão-se evocando princípios, vão-se estabelecendo programas atractivos, vai-se edificando o país, mas falta o essencial: como se dar efectivamente a prioridade ao homem, não através dos óculos viciados das elites que compõem a efémera mas poderosa burguesia administrativa angolana e recorre à tecnocracia de também recente formação, mas a partir “de baixo”, com os “de baixo”, num processo participativo, emancipador e criador, no seguimento da linha protagonizada pelo movimento de libertação, ou seja, nunca para “nivelar por baixo”, mas procurando alternativas solidárias com vista a elevar o nível de desenvolvimento sustentável de todo o povo angolano (e não dum grupo social específico), a patamares que nunca antes haviam sido alcançados com o fascismo, o colonialismo, ou em qualquer processo sucessório de pendor neocolonial!

(1) – http://www.cadtm.org/spip.php?article4172.
(2) – http://fds.oup.com/www.oup.co.uk/pdf/0-19-954888-9.pdf; http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090324_desigualdadeestudo_rw.shtml
(3) – http://www.gwu.edu/~nsarchiv/NSAEBB/NSAEBB67/transcript.html.
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http://pagina-um.blogspot.com/2009/04/carissima-luanda-i.html

Carlos Albuquerque disse...

Em 1992, Luanda já era, senão a mais cara, das mais caras cidades do mundo.Basta dizer que num bar de hotel se pagava por um chá e uma torrada o mesmo que custava um jantar bufet num hotel de cinco estrelas em Lusaka! Pelos vistos nada melhorou. Como é possível? Para onde caminha a cidade em que nasci?

L.U.I.S disse...

pois é ! a desigualdade social é outra caracteristica comum a nós (sou brasileiro) além da língua portuguesa ...

yardleighfaber disse...

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