Entrevista com a ilustre jornalista, Amélia Aguiar que não sendo sexóloga teceu uma opinião bastante interessante e isenta sobre a realidade actual da sexualidade angolana.
Clicar aqui para aceder a entrevista.
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Fonte:
Angonotícias
6 comentários:
Acho que esta senhora perdeu uma excelente oportunidade de estar calada...
Minha tradição ensinou-me que os mais velhos devem servir de modelo ou exemplo a seguir. esta Sra. não me parece que o seja. Que lição dá?
SC
MN, meu amigo.
Independente da opinião da Amélia, acho que a entrevista foi mal dirigida, isto é, o jornalista (?) insistiu demasiado nas teclas do óbvio, quando poderia ter posto as questões com mais seriedade e profundidade. O próprio título parece-me um grande disparate e de grande irresponsabilidade.
Há um aspecto que não foi tocado. Aproveitando-se do facto da poligamia ser uma instituição (a respeitar) a nível das sociedades tradicionais, ou seja, algo que existe, faz parte da estrutura e dinânima dessas sociedades e não possui como fundamentais quaisquer motivações de ordem sexual. Nestes contextos, a "infidelidade" possui outros parâmetros.
O que se passa é que os homens urbanos, seguindo as leis e as normas sociais que condenam as relações extra conjugais e em que a poligamia é crime, aproveitando-se do conhecimento que têm da poligamia nas sociedades tradicionais, adoptam-na, mas não dentro dos moldes que essas sociedades determinam, obviamente. E é aí que, em minha opinião, não se está perante a poligamia "natural" do homem angolano, mas sim perante um aproveitamento demagógico para justificar atitudes imorais e de leviandade.
Deixo claro que me estou a referir exclusivamente ao caso dos indivíduos que mantêm mais do que uma mulher em simultâneo, as quais não sabem umas das outras (o que não acontece na chamada "tradição").
Obrigada e um abraço
Amigos,
O interessante nesta entrevista é o facto ela referir que a poligamia afecta tanto os homens como as mulheres. É costume o alvo ser sempre o homem enquanto género e não o Homem enquanto ser. Felizmente alguém teve coragem de dizer e assumir que as mulheres também o fazem…
Caríssima PWO também acho que a entrevista e pobre… mas considero validas as opiniões da jornalista, enquanto artigo de opinião, como considero valida a sua opinião e a dos restantes. Este tema vai dar origem a um post… aguarde…
SC disse:
“Minha tradição ensinou-me que os mais velhos devem servir de modelo ou exemplo a seguir. esta Sra. não me parece que o seja. Que lição dá?”
Amigo/a não leve os ditados a letra e nem sempre devemos ser falsos moralistas. A jornalista tem a sua opinião, devemos respeita-la…
MN, meu amigo
Quando fiz o meu comentário tinha em mente o título do artigo. Esperarei pelo post mas, entretanto, aproveito para acrescentar algo que me falhou; um outro motivo que, quanto a mim pesa para que, apesar de tudo, continue a haver mais homens mantendo vários relacionamentos em simultâneo com várias mulheres é a herança de uma sociedade "machista" na qual ao homem tudo era (e continua a ser em alguns casos) mais permitido que à mulher.
So tenho um comentário a fazer a esta entrevista..."Muito Boa!!"...
Só não entendo o porquê do machismo nos comentários aqui expostos...meus amigos...deixemo-nos de tentar dizer que os homens são uns santinhos...vamos sim admitir que como tudo na natureza,existem homens que são mais ou menos fiés aos seus relacionamentos...mas também diga-se que com as mulheres acontece exactamente o mesmo.
Agora vamos ao aspecto "tradicional"...até é aceitável...mas teremos de ter em conta que a tradição já não é o que era e como tal devemos ter em consciencia que tudo evolui e que vivemos numa sociedade com leis e a lei diz que estar casado com 2 ou mais mulheres ao mesmo tempo é condenável...
Deixemo-nos de chamar sempre a tradição cada vez que nos interessa e deixa-la de lado quando já não nos interessa...
Um Abraço
Pelusa
PS:Sou do sexo masculino!!
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